POLTRONA DE OPINIÃO: 50 Anos de Bond, James Bond – parte 2

POLTRONA DE OPINIÃO: 50 Anos de Bond, James Bond – parte 2

Por Eduardo Guimarães

Semana passada, falei aqui dos três primeiros atores que interpretaram James Bond. Hoje vamos falar de Timothy Dalton, Pierce Brosnan e Daniel Craig.

TIMOTHY DALTON

CARACTERISTICA: É o ator que mais trouxe realismo ao personagem, o que agradou muito os fãs. Acabou fazendo apenas dois filmes, apesar de ter sido contratado para três. Apesar de um personagem mais realista, as histórias de seus filmes eram fracas. Mesmo assim, seus filmes tiveram bom desempenho nas bilheterias.

BOND GIRLTalissa Soto interpreta Lupe Lamora, amante do traficante Franz Sanches, no filme 007 – Permissão para Matar (Licence to Kill, de 1989. direção de John Glen, com Timothy Dalton, Robert Davi e Benicio Del Toro). Mais uma namorada do vilão que não resiste aos encantos do agente britânico.

VILÃOFranz Sanches, traficante que mata Felix Leiter, contato de Bond dentro da CIA. É o estereótipo do traficante sul-americano que todo filme do EUA gosta de mostrar. É interpretado por Robert Davi em 007 – Permissão para Matar.

MELHOR FILME007 – Permissão para Matar mostra um Bond com sede de vingança e sem o apoio do governo britânico e sua permissão para matar.

PIERCE BROSNAN


CARACTERISTICA
: O ator irlandês teve uma dura missão: trazer 007 para os anos noventa, mas conseguiu realiza-la com sucesso, trazendo de volta o mito de 007 aos cinemas. Também teve a honra de interpretar o personagem no vigésimo filme da série. Seu Bond pode ser considerado uma mistura da classe de Sean Connery e do humor de Roger Moore. E mesmo assim, Brosnan conseguiu impor seu ritmo ao personagem. E ao lado destes dois ícones do cinema, é o melhor ator que já fez o papel.

BOND GIRLHalle Berry, que interpretou a agente da NSA Jinx em 007 – Um Novo Dia para Morrer (Die Another Day, de 2002, direção de Lee Tamahori, com Pierce Brosnan, Halle Berry e Toby Stephens). A cena que ela sai da água exatamente da mesma forma que Ursula Andress é linda.

VILÃO: O barão da mídia Elliot Carver, de 007 – O Amanhã Nunca Morre (Tomorrow Never Dies, de 1997, direção de Roger Spottiswoode, com Pierce Brosnan, Jonathan Pryce e Michelle Yeoh). Um mistura de várias lendas do jornalismo mundial que pretendia começar uma guerra para ter o controle dos meios de comunicação na China. Foi interpretado por Jonathan Pryce.

MELHOR FILME007 – O Amanhã Nunca Morre mostra uma nova tendência dos vilões de filme de ação: antenados em novas tecnologias e sabendo que quem controla a informação tem o poder nas mãos. Uma excelente sacada dos produtores.

DANIEL CRAIG

CARACTERISTICA: Particularmente eu gosto do ator, acho que ele fez trabalhos excelentes. Mas não gostei da escolha para Bond. Craig faz um 007 muito duro, sem o charme que o personagem exige. Seu visual é quase o de um leão de chácara e não de um espião. Apesar disso, seus filmes fazem sucesso, porque mostram um Bond mais humano e “sensível”, coisa que o personagem não era com outros atores.

BOND GIRL: A agente da inteligência boliviana Camille Montes, em 007 – Quantum of Solace (Quantum of Solace, de 2008, direção de Marc Foster, com Daniel Craig, Olga Kurylenko e Judi Dench) interpretada por Olga Kurylenko. Na verdade acho que Daniel Craig é o Bond que tem as piores Bond Girls, mas ela se destaca por ser uma personagem forte.

VILÃOLe Chiffre, banqueiro que enfrenta Bond em uma mesa de pôquer em 007 – Casino Royale (Casino Royale, de 2006, direção de Martin Campbell, com Daniel Craig, Eva Green e Mads Mikkelsen). Talvez seja um dos homens mais inteligentes que Bond já enfrentou, mas não consegue vencer Bond no pôquer. Acaba assassinado por perder o dinheiro de seus clientes, uma organização criminosa e um ditador africano, para Bond. É interpretado por Mads Mikkelsen.

FILME: 007 – Casino Royale é bem fiel ao livro de Ian Fleming. E como a ideia era dar um novo inicio para Bond, nada melhor do que começar pelo primeiro livro do personagem.

@guimaraesedu

161- Amor à segunda vista

161- Amor à segunda vista

Esse filme é uma gracinha! Vale a pena ver para relaxar! O filme é leve e tem Hugh Grant!

Difícil eu sentir amor à segunda vista, mas a única vez que aconteceu, foi uma experiência enriquecedora. Jamais esquecerei, apesar de ter virado finalmente a página depois de um ano.

Ela é uma advogada formada em Harvard, cheia de ideais e ele é um homem que só pensa em poder. Viram amigos e depois acabam se apaixonando!

Sinopse:
Lucy Kelson (Sandra Bullock) é a chefe do conselho da Wade Corporation, uma das principais empresas de Nova York, cujo dono é o multimilionário George Wade (Hugh Grant). Lucy é uma advogada brilhante, que tem problemas de úlcera e dorme muito pouco graças a Wade, que nada consegue fazer sem sua ajuda. Cansada de ser considerada mais uma babá do que uma advogada, Lucy decide pedir demissão de seu emprego. Porém Wade lhe avisa que apenas aceitará sua demissão caso ela encontre alguém que possa substituí-la à altura. É quando ela encontra a jovem e ambiciosa advogada June Carter (Alicia Witt), a quem passa a treinar para substituí-la no trabalho.

Sinopse e detalhes
Lucy Kelson (Sandra Bullock) é a chefe do conselho da Wade Corporation, uma das principais empresas de Nova York, cujo dono é o multimilionário George Wade (Hugh Grant). Lucy é uma advogada brilhante, que tem problemas de úlcera e dorme muito pouco graças a Wade, que nada consegue fazer sem sua ajuda. Cansada de ser considerada mais uma babá do que uma advogada, Lucy decide pedir demissão de seu emprego. Porém Wade lhe avisa que apenas aceitará sua demissão caso ela encontre alguém que possa substituí-la à altura. É quando ela encontra a jovem e ambiciosa advogada June Carter (Alicia Witt), a quem passa a treinar para substituí-la no trabalho.

 

Viver o cinema/Por Sabrina Salton

Viver o cinema/Por Sabrina Salton

Por Sabrina Salton

Filmes que abordam realidades alternativas sempre nos pegam de surpresa não é verdade? Viver dentro de um sonho em outro mundo pode parecer surreal demais para algumas pessoas e até mesmo para os diversos personagens que ao longo da história de uma película saem de suas próprias vidas sem perceber e se entregam a um caminho totalmente inimaginável, porém sem volta.
O universo paralelo que nos é apresentado pode até num primeiro momento não fazer sentido, mas quando o público se identifica com alguma característica no momento é sempre mais fácil aceitar. A realidade vivida por nós não é questionada todos os dias, afinal confiamos plenamente em nossos sentidos mais aflorados, mas será que isso é mesmo a realidade ou você só acredita nela porque alguém falou?


Em Alice no país das maravilhas, a garotinha entra em um buraco após seguir um coelho branco e cai num mundo novo, completamente diferente do seu. Será um sonho? Ou realmente aquele mundo coexiste com o nosso? Ou o nosso mundo é que é formado por apenas sensações de uma vida implantada por computadores furiosos que decidiram dominar o mundo?
Antes de assistir Matrix, eu pensava que era só mais um filme de computador, com todos aqueles efeitos especiais que me enjoavam, mas ao deixar o preconceito fílmico de lado pude perceber a realidade através dos olhos de Neo, personagem principal, que veio para salvar o mundo do domínio das máquinas. O chamado que Neo teve para percorrer um caminho desconhecido o mostra aquilo que ele a princípio desconfiava. O mundo dado por real agora não tão real estava mais e apesar da dificuldade para aceitar essa nova realidade a verdade o convenceu.

Em todas as épocas alguns questionadores da vida não foram bem aceitos pela sociedade, desacreditados e até tachados como loucos, porém muitos desses tiveram a ousadia de sair do comum para buscar algo a mais. Nos filmes podemos ver alguns deles perdidos por aí, como nós, mas pelo menos esses personagens regidos pela estrela de um bom roteiro sabem que há algo de errado e querem discutir abertamente sobre o que está ou não está acontecendo agora.

Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2012 – Os Vencedores

Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2012 – Os Vencedores

Por Eduardo Guimarães

Estávamos devendo para vocês os vencedores do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2012.

VOTO POPULAR
Melhor Longa-Metragem de Ficção – O PALHAÇO
Melhor Longa-Metragem Documentário: QUEBRANDO O TABU
Melhor Longa-Metragem Estrangeiro: RIO (Rio, Animação, EUA)

VOTO DO JÚRI
Melhor Longa-Metragem de Ficção: O PALHAÇO
Melhor Longa-Metragem Documentário – LIXO EXTRAORDINÁRIO 
Melhor Longa-Metragem Infantil – UMA PROFESSORA MUITO MALUQUINHA
Melhor Direção – SELTON MELLO por O Palhaço
Melhor Atriz –  DEBORAH SECCO como Bruna Surfistinha
Melhor Ator – SELTON MELLO como Benjamim/Palhaço Pangaré em O Palhaço
Melhor Atriz Coadjuvante – DRICA MORAES como Larissa em Bruna Surfistinha
Melhor Ator Coadjuvante – PAULO JOSÉ como Valdemar/Palhaço Puro Sangue em O Palhaço
Melhor Direção de Fotografia – ADRIAN TEIJIDO, por O Palhaço
Melhor Direção de Arte – CLAUDIO AMARAL PEIXOTO por O Palhaço
Melhor Figurino – KIKA LOPES por O Palhaço
Melhor Maquiagem – MARLENE MOURA e RUBENS LIBÓRIO por O Palhaço
Melhor Efeitos Visuais – CLÁUDIO PERALTA por O Homem do Futuro
Melhor Roteiro Original – MARCELO VINDICATTO e SELTON MELLO por O Palhaço
Melhor Roteiro Adaptado – ANTONIA PELLEGRINO, HOMERO OLIVETTO e JOSÉ CARVALHO por Bruna Surfistinha
Melhor Montagem de Ficção – MARILIA MORAES e SELTON MELLO por O Palhaço
Melhor Montagem de Documentário – PEDRO KOS por Lixo Extraordinário
Melhor Som – JORGE SALDANHA, MIRIAM BIDERMAN, RICARDO REIS e RODRIGO NORONHA por O Homem do Futuro
Melhor Trilha Sonora – VLADIMIR CARVALHO por Rock Brasília
Melhor Trilha Sonora Original – PLÍNIO PROFETA por O Palhaço
Melhor Curta-Metragem de Ficção – PRA EU DORMIR TRANQUILO dirigido por Juliana Rojas
Melhor Curta-Metragem de Documentário –  A VERDADEIRA HISTÓRIA DA BAILARINA DE VERMELHO, dirigido por Alessandra Colassanti e Samir Abujamra
Melhor Curta-Metragem de Animação – O CÉU NO ANDAR DE BAIXO, dirigido por Leonardo Cata Preta
Melhor Longa-Metragem Estrangeiro – MEIA NOITE EM PARIS (Midnight in Paris, EUA / Espanha) – dirigido por Woody Allen

@guimaraesedu

POLTRONA DE OPINIÃO: 50 Anos de Bond, James Bond – parte 1

POLTRONA DE OPINIÃO: 50 Anos de Bond, James Bond – parte 1

Por Eduardo Guimarães

Semana passada foi comemorado os 50 anos do agente secreto inglês mais famoso do mundo no cinema: James Bond.

Em 1962 chegou aos cinemas do mundo 007 Contra o Satânico Dr. No (Dr. No, de 1962, direção de Terence Young, com Sean Connery, Ursula Andrews, Joseph Wiseman e Bernard Lee). Desde então 22 filmes já foram feitos e o 23º deve estrear daqui algumas semanas no Brasil.

Nesses 50 anos, já tivemos seis atores diferentes interpretando 007 e cada um com uma história. E pensando nisso, vou fazer um rápido resumo de cada ator que já vestiu um smoking e pediu um vodka-martini batido, não mexido. Porém, esta coluna vai ser dividida em duas partes. Então o final dela só daqui 15 dias.

SEAN CONNERY

CARACTERISTICA: O primeiro e talvez o mais famoso 007, atuou em seis filmes. Seu James Bond era talvez o mais charmoso e suas histórias eram centradas principalmente nos conflitos contra a S.P.E.C.T.R.E. (Special Executive for Counter-Intelligence, Terrorism, Revege and Extortion – Executiva Especial para Contra Inteligência, Terrorismo, Vingança e Extorsão), a organização criminosa que controlava todas as ações terroristas do mundo.

BOND GIRL: Não dá para falar de Bond girl sem falar de Ursula Andress, talvez uma das mais belas atrizes que já participou de um dos filmes. Atuou em 007 Contra o Satânico Dr. No.

VILÃO: “Eu não espero que você fale. Eu espero que você morra”. Nada define melhor Auric Goldfinger, milionário que pretendia controlar o mercado de ouro mundial, explodindo uma bomba nuclear no Fort Knox. Essa é a trama de 007 Contra Goldfinger (Goldfinger, de 1964, direção de Guy Hamilton, com Sean Connery, Gert Frobe, Shirley Eaton, Honor Blackman e Harold Sakata). Goldfinger foi interpretado pelo ator alemão Gert Frobe. E além do milionário, Bond também enfrenta Oddjob, segurança coreano do vilão que utiliza de um chapéu para decepar seus adversários. Foi interpretado pelo ator Harold Sakata.

MELHOR FILME: Com 007 Só se Vive Duas Vezes (You Only Live Twice, de 1967, direção de Lewis Gilbert, com Sean Connery, Akiko Wakabayashi, Mie Hama, Donald Pleasence, Bernard Lee e Desmond Llewelyn), onde a S.P.E.C.T.R.E. planeja iniciar uma guerra entre americanos e soviéticos, após o roubo de uma capsula espacial americana. 007 tem que ir para o Japão evitar a guerra.

GEORGE LAZENBY

CARACTERISTICA: Talvez o único fracasso em toda história da franquia, Lazenby não convenceu os produtores e os fãs, principalmente pelo fato de Bond ter se casado no final do filme. Existem várias lendas dos motivos pelos quais Lazenby não seguiu no papel: dizem que Lazenby não aceitou o contrato que lhe foi oferecido (de mais sete filmes), evitando assim ficar marcado pelo papel; outros dizem que ele não aceitou por achar que o personagem estava fora do contexto paz e amor da época; e outros dizem que os produtores não ficaram satisfeitos com o desempenho do filme nos cinemas e por isso correram atrás de Sean Connery novamente.

BOND GIRL: Diana Rigg, a mulher com quem James Bond se casou.

VILÃO: No único filme de Lazenby, o vilão é Stavro Blofeld, líder da S.P.E.C.T.R.E., personagem que nos filmes anteriores nunca tinha seu rosto mostrado. Somente apareciam suas mãos brincando com o gato branco. Para dar rosto a Blofeld foi escolhido o veterano ator Telly Savalas.

MELHOR FILME: Lazenby atuou somente em 007 – A Serviço Secreto de Sua Majestade (On Her Majesty’s Secret Service, de 1969, direção de Peter R. Hunt, com George Lazenby, Diana Rigg e Telly Savalas) onde Bond enfrenta diretamente o chefe da S.P.E.C.T.R.E., Stavro Blofeld (Telly Savalas).  O filme teve vários problemas, como roteiro um pouco sem pé nem cabeça e o fato de ser muito longo. E o final também foi muito criticado e reprovado pelos fãs.

ROGER MOORE

CARACTERISTICA: Os filmes de Roger Moore tiveram um tom mais cômico, porém de maneira nenhuma o personagem perdeu as características principais, como a frieza necessária para um agente 00. É o ator que mais interpretou o personagem, com 7 filmes na carreira.

BOND GIRL: Barbara Bach, mulher do ex-baterista dos Beatles, Ringo Starr, na época era modelo e considerada uma sex symbol. Atuou em 007 – O Espião que me Amava (The Spy Who Loved Me, de 1977, direção de Lewis Gilbert, com Roger Morre, Barbara Bach, Curd Jurgens e Bernard Lee). Ela faz o papel da espiã soviética que tem a missão de ajudar Bond a evitar uma guerra nuclear entre Estados Unidos e União Soviética. Porém ela também planeja matar Bond, já que o britânico matou seu namorado. E no final, acaba se apaixonando por 007.

VILÃO: Francisco Scaramanga, o maior assassino do mundo, famoso por usar uma arma de ouro. Scaramanga planeja enfrentar Bond por acha-lo que ele é o único homem igual a ele em suas capacidades como atirador. Foi interpretado por Christopher Lee em 007 contra o Homem da Pistola de Ouro (The Man With the Golden Gun, de 1974, direção de Guy Hamilton, com Roger Moore, Christopher Lee, Hervé Villechaize e Maud Adams). Também vale destacar Jaws, o assassino gigante que tem dentes de aço em sua boca, que mata mordendo o pescoço de suas vítimas. Foi interpretado por Richard Kiel e é o único vilão que aparece em dois filmes: 007 – O Espião que me Amava e 007 Contra o Foguete da Morte (Moonraker, de 1979, direção de Lewis Gilbert, com Roger Moore, Lois Chiles e Michael Lonsdale).

MELHOR FILME: 007 Contra o Homem da Pistola de Ouro é com certeza o mais divertido filme de todos. E conta com uma grande atuação de Christopher Lee como assassino profissional que quer matar Bond.

Daqui 15 dias eu volto com Timothy Dalton, Pierce Brosnan e Daniel Craig.

@guimaraesedu