Oscar 2017: Jimmy Kimmel rouba a cena e ironiza Trump durante cerimônia

Oscar 2017: Jimmy Kimmel rouba a cena e ironiza Trump durante cerimônia

1112648A 89ª edição do Academy Awards, realizado neste domingo em Los Angeles, Estados Unidos, teve uma abertura diferente. O tradicional monólogo do apresentador da cerimônia, este ano a cargo do comediante Jimmy Kimmel, deu lugar a uma apresentação musical. O cantor Justin Timberlake abriu o evento interpretando “Can’t Stop The Feeling”, canção presente em “Trolls”, que concorre ao prêmio de melhor animação. Timberlake fez a plateia ir ao delírio com sua música e coreografia antes do início da premiação.

Mas quem esperava uma apresentação recheada de piadas prontas, se enganou. Com irreverência e sem aliviar para ninguém, o comediante Jimmy Kimmel ironizou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e também aproveitou para dar uma indireta na própria Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que não contou com artistas negros entre os indicados na edição de 2016:

“Eu queria agradecer ao Donald Trump porque no ano passado se o Oscar parecia racista, agora a história é outra”.

Kimmel também destacou a presença da diversidade no evento, exaltando feitos históricos e fazendo claras referências a “Estrelas Além do Tempo” e “La La Land-Cantando Estações”, concorrentes a melhor filme.

“Antes os Oscars eram racistas, hoje os negros salvaram a NASA e os brancos salvaram o Jazz’

O apresentador elogiou todos os indicados e fez uma piada com Trump, exaltando a presença da atriz Meryl Streep no evento, indicada pela 20ª vez.

“Está aqui a incrivelmente supervalorizada Meryl Streep”, disse Kimmel, arrancando risadas da plateia e aplausos para Streep, com todos os convidados de pé.

Se a cerimônia do Oscar foi marcada inicialmente por discursos contra o atual presidente dos Estados Unidos, não podemos deixar de destacar o caráter democrático da edição de 2017 e dos grandes momentos de descontração proporcionados pelo apresentador, bastante inspirado, cativando a todos e sem perder o bom humor.

Por: Cesar Augusto Mota

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