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Mês: janeiro 2020
Cena de yoga em Solteira Quase Surtando
Você acha isso normal? Eu ligar três vezes e ele não atender nunca?”, pergunta Bia (Mina Nercessian) ao fim de uma aula de yoga para a irmã Gabi (Letícia Birkheuer) e a amiga Ivani (Dani Valente) na cena do filme “Solteira Quase Surtando”. A comédia dirigida por Caco de Souza estreia em 12 de março e acompanha as transformações que acontecem na vida de Bia, uma solteira convicta, quando descobre que está entrando em menopausa precoce aos 35 anos.
Disposta a encontrar um pai para o seu filho a qualquer custo, Bia se aventura em baladas como a “festa do desencalhe” e em encontros românticos “inesperados” no supermercado. Aparentemente, sua única sorte é poder contar com as dicas preciosas do amigo Ravi (Leandro Lima) e com o colo da irmã Gabi (Letícia Birkheuer), que está sempre imbuída do seu papel de mãe e vive um casamento fracassado.
Quando Bia se vê cada vez mais longe da possibilidade de construir uma família, conhece o espanhol Miguel (Gui Agustini) e engata com ele o relacionamento que parece ser dos sonhos. É a partir daí que ela percebe que o acaso pode lhe reservar belas surpresas e que nem tudo sai como o planejado.
“Solteira Quase Surtando” tem distribuição da Anagrama Filmes, produção da Ártemis e coprodução da MGM. A direção é de Caco Souza, cineasta com larga experiência em curtas, documentários e filmes publicitários no Brasil e no exterior. Seu primeiro longa de ficção foi “400 contra 1” (2010), sobre a história do Comando Vermelho. O filme é produzido por Meire Fernandes, fundadora do Los Angeles Brazilian Film Festival e do Brazilian Film Market e co-fundadora da Criatura Films (former MAB). Além de ser protagonista, Mina Nercessian faz sua estreia como roteirista e atriz de longa-metragem no Brasil depois de já ter sido premiada nos Estados Unidos. Stepan Nercessian, Rafael Infante, Dani Valente, Lui Mendes, William Vita, Beth Zalcman e Tuna Dwek também integram o elenco.
Poltrona Estreia: Estreias da Semana
Judy
Biografia, direção de Rupert Goold
Sinopse: Inverno de 1968. Com a carreira em baixa, Judy Garland (Renée Zellweger) aceita estrelar uma turnê em Londres, por mais que tal trabalho a mantenha afastada dos filhos menores. Ao chegar ela enfrenta a solidão e os conhecidos problemas com álcool e remédios, compensando o que deu errado em sua vida pessoal com a dedicação no palco.
Bad Boys para Sempre
Ação, direção: Adil El Arbi, Bilall Fallah
Sinopse: Terceiro episódio das histórias dos policiais Burnett (Martin Lawrence) e Lowrey (Will Smith), que devem encontrar e prender os mais perigosos traficantes de drogas da cidade.
A Hidden Life
Drama, direção de Terrence Malick
Sinopse: O austríaco Franz Jägerstätter (August Diehl) foi condenado à morte aos 36 anos por violar a ordem de lutar durante a Segunda Guerra Mundial ao lado dos nazistas. Baseado em uma história real.
The Rhythm Section
Drama, direção de Reed Morano
Sinopse: Uma mulher procura vingança contra aqueles que orquestraram um acidente de avião que matou sua família.
Açúcar
Drama, direção de Renata Pinheiro e Sérgio Oliveira
Sinopse: Bethânia Wanderley (Maeve Jinkings) não gosta do cenário rural da Zona da Mata, mas precisa voltar ao lugar onde nasceu, um decadente engenho de cana-de-açúcar, para impedir que os antigos trabalhadores do canavial tomem conta das terras. Confrontada pelo líder da associação, Zé (José Maria Alvez), e Alessandra (Dandara de Morais), que passa a ser faxineira da casa para vigiar a sinhazinha, Bethânia terá que lidar com o seu passado e os seus preconceitos.
Por: Cesar Augusto Mota
Máquina Mortífera 5: Mel Gibson e Danny Glover estão de volta
Por Luis Fernando Salles
O produtor de Máquina Mortífera 5, Dan Li, confirmou durante o Producer’s Round Table do THR que Mel Gibson e Danny Glover farão parte do elenco do último filme da saga, ainda em fase de produção. A equipe original também está de volta, liderada pelo diretor Richard Donner.
Lançado na década de 1980, a franquia de sucesso global narra a história de dois detetives da Polícia de Los Angeles, que se juntam para enfrentar uma organização de traficantes internacionais. A bilheteria do longa superou a casa dos US$ 120 milhões, o que possibilitou mais três sequências cinematográficas.
Previsto para ser produzido em 2007, o quinto filme perdeu força, voltando para os holofotes cerca de dez anos depois, quando Gibson e Glover se disponibilizaram a fazer parte do elenco.
O longa ainda não tem data para chegar aos cinemas.
Maratona Oscar/Poltrona Resenha: Judy/Anna Barros
O filme foi feito para Renee Zelwegger brilhar e ela consegue. Um roteiro correto que fala da decadência da carreira de Judy Garland e de flashbacks de sua infância quando explodiu e quando sua dependência de anfetaminas começou. O roteiro é bem amarrado e Renee arrasa. Sua atuação ao explorar a dependência de drogas e álcool e sua briga pela guarda de seus filhos menores até o altos e baixo numa carreira descendente e um novo casamento com um rapaz oportunista. Tudo isso é bem explorado por ela na película. A anorexia e sua perda de peso, a caracterização que a faz ficar muito parecida com Judy, o tom de voz( inclusive ela canta as músicas). É tudo milimetricamente calculado e bem desenvolvido.
Sua performance é arrebatadora e difícil não cravar que será uma das barbadas da noite do Oscar. A sua atuação é visceral e emocionante mesmo que o filme seja feito para que ela se sobressaia. O filme realmente toca e instiga como uma menina de tanto talento e deixa explorar por aproveitadores e se entrega totalmente aos vícios por causa do business, do meio artístico, de como sobreviver.
Retrata também sua incipiente depressão, inclusive sendo diagnosticada por um médico que a examina e lhe passa vitaminas após um dos vexames que acaba protagonizando com seus contratantes.
O musical final é um deleite muito aguardado. Sem spoilers.
Depois de 15 anos fora dos holofotes hollywoodianos, e de um Ocar de Melhor Atriz Coadjuvante por Cold Mountain, Renee Zelweeger vem para ficar e arrebanhar mais uma estatueta dourada. Estávamos com saudades. Esperamos que ela não fique tanto tempo em nos presentear com um maravilhoso papel.
O filme vale por Judy e pela brilhante atuação de Renee Zelwegger.
3/5 poltronas